Torno à tática para advertir
ao Poder Público federal sobre o risco a que estamos expostos nós todos,
inclusive os membros do governo. Os bancos também, que poderão ser responsabilizados
pelo eventual cochilo de um seu servidor.
Pela terceira vez tentam
sacar em minha conta com cheque clonado. A última a tentativa foi de
45.000 reais. É um valor muito grande! Dá para abalar pessoas da minha linha
com uma pequena aplicação. E é uma proteção espantosa aos ladrões que buscam
acomodar-se nas brechas da lei por via de uma que se destina a proteger o
sigilo bancário. Que sigilo bancário do cão! Expõe ao bandido o cidadão! Dá
para uma rima ao velho e teimoso poeta João enquanto expõe p seu tostão.
Trate-se de corrigir a
lei e estabelecer uma ressalva que projeta os clientes de banco contra o furto.
Os que dominam a internet podem levar o cheque ao computador antes do saque e
aí deixá-lo. A seguir tornam a ele apagam todo o manuscrito e imprimem o original
em quantas vias queiram. Aí poderão emitir
novos cheques perfeitos, perfeitos.
Como se fez a lei, ou
como assim entendi da informação da agencia bancária onde tenho obrigatoriamente
a minha modesta conta, não apenas protege o sigilo bancário, mas por igual
favorece o larápio. E será uma ressalva
simples a fazer-se: Quando o sacado declarar à sua agência: é clone ou é tentativa de furto não pague, a agência bancaria do sacador será obrigada a
declarar a agência bancaria do sacado o nome do sacador e sua identidade, passá-los
à polícia. Simples proteção ao cliente e ao próprio banco que poderá ser
responsabilizado pelo pagamento indevido. Mesmo que monitorada a conta dia
e noite, basta um cochilo do funcionário para beneficiar o bandido. E ninguém
brinque com bandido. Ele está no seu mal fazer dia e noite atento para o
cochilo do cidadão. E quem de nós se jacta de não o cometer?
Por favor, somemo-nos os
homens de bem, moços de noventa e quatro anos, sábios de 18 para despertar o
Congresso e Poder Executivo que cochilam durante seis horas de segunda a
sexta-feira. Marginais estão de olhos neles de domingo a domingo vinte e quatro
horas ao dia. Sejam, pois atentos para isso que lhes parece miudeza e é a
segurança do suor acumulado tostão a tostão no meu caso que sou assalariado e
este pequeno tesouro não alcança mais que o gasto do dia a dia. Se o larápio o
suga... Nem é bom pensar – faltará o do mercado. Quem sabe aos bancos e aos
grandes nem importe isso. Ao pobre pode desmoronar.